segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"Arte de Roubar"

"Arte de Roubar" é um filme de Leonel Vieira.
É um filme português.
Actores portugueses - Ivo Canelas, Soraia Chaves, Nicolau Breyner, Aldo Lima, Marco Horácio, entre outros.
Paisagens portuguesas.
O título original é em português.
...

Mas ...

Este filme é todo ele falado em INGLÊS!

Se nós próprios não valorizamos a nossa língua, quem irá valorizar?
Se vamos ao estrangeiro, tentamos falar a língua do país ou falar inglês, já que é quase uma língua universal. Mas, quando os turistas visitam Portugal, poucos são aqueles que tentam falar português ou que se esforçam para nos compreender. Falam imediatamente a sua língua materna ou o inglês. Português... nada.

Enfim... tentemos dar um pouco mais de valor ao nosso português.
Filmes portugueses em português, sff.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Cimeira de Copenhaga

Segundo o site do Correio da Manhã, Sarah Pallin - ex-candidata à vice-presidência dos EUA - apela ao boicote da Cimeira de Copenhaga.

Depois de um artigo baseado em citações completamente ridículas de Sarah Pallin há uma que me choca completamente:
"Não podemos dizer com certeza que a actividade do homem causa alterações climáticas, mas podemos dizer que qualquer possível benefício da proposta para a redução de gases de estufa está longe de recompensar os custos económicos".

Não consigo compreender como esta senhora pode dizer um absurdo destes! E o que mais me assusta é que ela consegue influenciar certas pessoas.
É certo que estas medidas implicam custos económicos e exigem certos sacrifícios, mas isto tudo vai compensar. Um futuro melhor. Um futuro para os nossos futuros filhos, futuros netos, bisnetos, etc. Não podemos ser egoístas ao ponto de só pensarmos no agora.

Para Pallin, a proposta de Obama, que pretende reduzir em 20% as emissões de dióxido de carbono até 2020, é uma má proposta. É má porque esta medida pode eliminar postos de trabalho... Bem, se calhar é melhor daqui a uns anos não haver glaciares, andarmos todos em guerra por causa de água potável, não haverem estações e não sei quantas cidades terem desaparecido porque o nível das águas do mar subiu de maneira absurda. Isto tudo é melhor do que se perderem alguns postos de trabalho... Mas isto é só a minha opinião.

Vou começar a rezar para que esta mulher nunca venha a ter nenhuma posição de relativo poder. Senão, não sei este Mundo vai parar.

domingo, 29 de novembro de 2009

Trânsito

O trânsito em Lisboa põe-me doida. Completamente.
Gente doida a conduzir, gente doida a atravessar a estrada, gente doida em todo o lado.
Sinais vermelhos a cada 20 metros, parques de estacionamento lotados, confusão atrás de confusão.

Só stress.

Quando for grande quero ter um motorista. Aceitam-se candidaturas xD

domingo, 22 de novembro de 2009

"A Troca"


Los Angeles. 1928.
Uma criança desaparecida. Uma mãe que faz tudo ao seu alcance para ter de volta o seu filho. Uma polícia corrupta.
Uma história verídica.
Quando comecei a ver este filme, já sabendo que era uma história real, nunca pensei que fosse mexer tanto comigo.
A entidade em que nós, supostamente, devemos confiar - a polícia - comete, neste local e neste ano, erros tão terríveis que é impossível não sentir repugna.
A polícia de Los Angeles, nesta altura, era conhecida pela sua incompetência e corrupção. Então, para limpar a sua imagem, decide dar a uma mãe, cujo filho desapareceu, uma criança, dizendo-lhe que este é o seu filho.
Como é óbvio, a mãe percebe, no exacto momento em que vê a criança, que aquele não é o seu menino. E aí começa a luta.
Christine Collins insiste com a polícia para que continue a procurar Walter Collins. Vendo os seus esforços serem infrutíferos, decide, com o apoio do sacerdote de uma igreja local (que luta diariamente contra o poder instalado da polícia), revelar o seu caso aos media.
A influência da polícia é usada novamente e Christine é internada num manicómio. E aqui descobre que não é a primeira a ser mandada para ali por ter chateado a autoridade.
Uma série de acontecimentos vão desenrolar-se a partir daqui - não vou revelá-los para não estragar a emoção de quem queira ver este filme (coisa que recomendo muitíssimo).
A coisa que mais me perturbou neste filme foi saber que a corrupção é uma coisa que ainda acontece nos nossos dias. E que, esta mesma corrupção, pode, um dia, afectar-nos directamente. Como é que podemos confiar numa autoridade se ela não se interessa pelos nossos problemas? Se esta autoridade prefere o dinheiro e o poder, como podemos deixar tudo nas suas mãos?
Este filme revela também um polícia integro, que confia numa criança e descobre um crime hediondo. É este tipo de pessoas que eu gostaria que todos nós fossemos. Gostaria que todo o Mundo fosse assim. Não seria um Mundo melhor?
Custa-me ainda mais falar no rapto de crianças. Coisa que também nos nossos dias acontece. Rapto de crianças para tantos e variados propósitos. Não percebo como uma mente pode estar de tal modo distorcida para conseguir fazer a mal a uma pessoa inocente e indefesa.
Não percebo este Mundo. Não gosto dele assim. Tenho medo que continue assim.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

"A Viagem do Elefante", José Saramago


José Saramago é, sem dúvida, um dos meus escritores favoritos.
E este seu livro é uma obra fantástica.
"A viagem do elefante" conta a história da viagem do elefante Salomão.
Salomão foi uma prenda dada ao Arquiduque Maximiliano, da Aústria, pelo Rei de Portugal, D. João III. Esta é parte verídica. Tudo o resto não podemos ter a certeza.
Salomão parte de Belém sendo o seu primeiro destino a fronteira de Figueira de Castelo Rodrigo. Daí seguirá até Valladolid, já em Espanha, onde será entregue ao seu novo dono. Caminhará até chegar a Viena de Aústria, paragem final para um elefante que veio da Índia.
Uma viagem cheia de aventuras, peripécias, perigos e até milagres. Surgem relações inesperadas e amizades ainda mais surpreendentes.
Saramago consegue ter, novamente, uma escrita original e pormenorizada, sempre capaz de nos prender a atenção.
"Pela primeira vez na história da humanidade, um animal despediu-se, em sentido próprio, de alguns seres humanos como se lhes devesse amizade e respeito (...) "

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Step Up 2 - The Streets


Depois deste filme, fiquei com vontade de aprender a dançar.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Rua Sésamo





A Rua Sésamo celebra hoje o seu 40º aniversário. E é o programa da minha infância.
O Poupas, o Egas, o Becas, o Monstro das Bolachas, o Ferrão, o Gualter, a Gata Tita, o Zé Maria... Quem não se lembra?
Para além de entretenimento, este programa era também muito pedagógico. Ensinava as cores, as formas, os opostos, o alfabeto, os números e, muito importante, ensinava a importância dos amigos.
Lembro-me de ver e rever cassetes gravadas com a Rua Sésamo vezes sem conta.
Não sei se na actualidade este programa continua a passar na televisão, mas acredito que qualquer geração de crianças o adoraria. Em vez de Noddys e Rucas, um Egas e um Becas.

Belas memórias de infância :)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Celebração dos 20 anos da Queda do Muro de Berlim

Em 1989, o "muro da vergonha" foi abaixo.
Este muro foi construído em 1961 e foi a concretização da expressão "cortina de ferro". O mundo estava oficialmente dividido entre capitalistas e comunistas.
Imensas famílias foram separadas durante mais de 25 anos.

Tudo isto porque as pessoas não sabem conviver com quem tem ideais diferentes dos seus.
Em pleno século XXI, estes muros continuam a existir (dou o exemplo do muro que separa Israel da Cisjordânia). Os Homens continuam a lutar entre si e a provocar um sem fim de guerras.

Mas ainda não aprenderam nada? A História não nos mostrou já que as lutas só provocam dor e só trazem mais problemas?

Já chega!

Paris e Disney (:

Agosto de 2009. A concretização de um dos meus sonhos. Conhecer Paris e visitar a Disney. Esta é uma daquelas coisas que já sabia que iria gostar.
É impossível resistir ao encanto e a toda a magia da Disney. É impossível não estar de bom-humor. É impossível não se ser feliz ali.


Tudo é feito ao pormenor. A casinha da Branca-de-Neve, do Pinóquio, do Peter Pan e o irresistível Castelo da Cinderela. O barco dos piratas e de Tom Sawyer, a casa de Robinson Crusoe e os adoráveis carrosseis do Dumbo e do Aladdin. O labirinto da Alice no País das Maravilhas, o espectáculo dos efeitos especiais onde os carros são os actores principais e, não me posso esquecer, as fantásticas montanhas-russas: dos Aerosmith, do espaço, do Indiana Jones e das minas esquecidas! Diversão garantida.

E o riso das crianças! Super encantadas com tudo. A maioria delas trazia sempre consigo um caderno para que quando encontrassem as personagens estas lhes dessem autógrafos. Amoroso.


Mas nos desfiles das personagens todos nós ficávamos derretidos. Nos três desfiles diários (um no final da tarde, outro à noite e um especial - em que as personagens desfilavam em carros), as pessoas reuniam-se e apreciavam todo aquele espectáculo. Vários figurantes dançavam por todo o caminho ao som de uma música contagiante. As luzes, os fatos, os sons - tudo, tudo, tudo - maravilhosamente bem pensado.


Mais do que um parque de diversões, a Disney é um lugar especial onde o sonho é o elemento principal e a felicidade um sentimento constante. Um espaço onde a idade não conta. Vale a pena, mesmo.

Ah e Paris, Paris. Só tive um dia na capital francesa; deu para matar a curiosidade mas sei que ficou muito por ver e anseio pelo dia em que lá voltarei.
Tudo o que vi me fascinou. Uma cidade cheia de história e de coisas para contar. Monumentos que contam as histórias de antigos conquistadores, de reis, rainhas e muitos artistas. Tudo transpira cultura e arte. Os próprios turistas, de tantas nacionalidades, contribuem para o enriquecimento desta belíssima cidade.
A vista da Torre Eiffel! Mas que vista! A sensação de grandiosidade que se tem, quando se olha lá de cima, compensa todas as horas de espera.
Estar mesmo ao lado do Museu do Louvre, da Catedral de Notre Dame, do Centro Pompidou, do Moulin Rouge, do Rio Sena, da Assembleia da República, de um Obelisco egípcio e do Sacre Coeur foi indescritível. Perto deste templo, encontrámos uma praça repleta de novos artistas. Cheios de talento, cada um retrata Paris a seu modo. Foi um bom local para fazer uma pausa e aproveitar para lanchar e comer um gelado, que deu para aliviar o calor abrasador que se sentia. Paris é sem dúvida uma cidade muito rica intelectualmente.
Bem, não só intelectualmente. Pude constatar que, em uma das oito ruas que chegam ao Arco do Triunfo, muitas lojas não são propriamente para o cidadão comum. Louis Vitton, Dior, Channel, Ralph Laurent, Dolce & Gabbana, entre outras, brilham pela sua excentricidade.

Um dia maravilhoso e muito bem passado. Quero muito lá voltar.
Até breve, Paris.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Para a Minha Irmã


"Para a minha irmã" conta a história de uma menina, Anna, que nasceu para que a sua irmã, Kate, sobreviva.
Aos dois anos foi diagnosticado a Kate uma leucemia rara e a única maneira de conseguir vencer a doença é com a ajuda de dador perfeitamente compatível. Como nem os pais nem o irmão o são, os pais decidem ter outro bebé. Um bebé especial porque será geneticamente concebido para que seja, de certeza, compatível com Kate.
Desde que nasceu, Anne foi diversas vezes hospitalizada para ajudar a irmã. Já na sua adolescência, Kate precisa de um rim. Mas Anne está cansada e decide levar a tribunal os pais, alegando que deseja ter direito sobre o seu próprio corpo.
No inicio, achamos imediatamente que Anne é má, egocêntrica e incompreensível. Como pode não querer ajudar mais a sua própria irmã?
Mas todo o filme nos ajuda a perceber a sua visão. Anne questiona a maneira como veio ao mundo e questiona o porquê de também ter de sofrer. Uma questão bastante ambígua e que nos faz pensar bastante. Se este fosse um caso real, será que conseguiríamos apoiar Anne?
Um filme bastante emotivo e que no final é bastante surpreendente, pois as verdadeiras razões de Anne são reveladas. Este filme mostra os bastidores de uma família que é confrontada com o drama de uma criança estar doente. Os internamentos, a quimioterapia, o sacrifício, a tristeza, mas ao mesmo tempo, a esperança. A alegria de viver de uma menina que aproveita todas as pequenas coisas que lhe são dadas. Toda a força de uma mãe que quer que a filha sobreviva. Mas será que vai ter coragem para respeitar o desejo da filha e seguir em frente?
Um bom filme para percebemos a sorte que temos em ser saudáveis. Para compreendermos que não nos podemos estar sempre a queixar por tudo ou por nada. Há-que aproveitar todos os minutinhos desta nossa vida. E, se possível, sempre com um sorriso na cara.

Prazer

Não há maior prazer, para mim, do que estar deitada no meu sofá, enroscada no meu saco-cama, a pensar.
Sim, pensar. Tudo dá mil voltas na minha cabeça, tudo tem de ter um sentido, tudo tem de ter solução.
O comentário para o trabalho de Sociologia tem de estar preparado para amanhã. Qual será a prioridade que lhe vou dar? Humm.. Se calhar devia ir tratar disso já, mas não tenho a mínima vontade. Primeiro tenho que ver o episódio do Serviço de Urgências que deu na sexta-feira. Sim, muito melhor.

Se calhar devia ter aceite o trabalho no Estoril Film Festival. Era bom para o currículo mas não gosto que brinquem comigo. Primeiro recebia 125€ mas com os recibos verdes e descontos para isto e para aquilo fico com 75€. Já é alguma coisa, já ajudava na poupança para a passagem de ano. Mas é muito pouco, não compensa. Duas semanas a trabalhar até depois da meia noite depois de um dia de aulas. Não compensa. Preciso do meu descanso. Mais que tudo.

Humm, a passagem de ano. Isso sim, vai valer a pena. 4 diazinhos no Algarve, com o namorado e os amigos. Isso sim, vai ser diversão. Tenho de juntar dinheiro. Tenho de pensar em como o fazer.

Parar de pensar. Às vezes gostava de o fazer. De esquecer tudo, de não ter um destino. De conduzir para um sitio paradisíaco. Oh, era tão bom. Vou continuar a sonhar, um dia chegarei lá.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

"Primeiro estranha-se, depois entranha-se"

Os Da Weasel lembraram-se de fazer uma pausa. Uma pausa, na minha opinião, seria, no pior dos casos, uns mesinhos. Mas não... uma pausa de um ano! Um ano sem concertos. E depois, mais outra pausa para começarem a preparar o novo álbum. Ok... isso é muito tempo.
Esta "novidade" já nos foi dada há algum tempo, mas só agora consegui assimilar bem as coisas. Para mim, estar tanto tempo sem um concerto desta banda é algo quase impensável. Desde 2004 que vou a vários concertos por ano. É já um hábito.

Enfim... não há nada que possa fazer. Querem férias, tenham férias.
Mas como a minha vida não é vida sem música, tenho já vários concertos em mente. De outras bandas, claro.

BLASTED MECHANISM - 28 de Novembro - COLISEU DE LISBOA

Tenho grandes grandes expectativas quanto a este concerto. Os Blasted, mesmo em palcos pequenos, dão concertos fantásticos. Energia sempre ao máximo e muito bom ambiente. Algo a não perder. Para quem não conhece, ou pensa que não gosta deste género de música, aconselho vivamente.

THE PRODIGY - 7 de Dezembro - PAVILHÃO ATLÂNTICO

Não há palavras para descrever esta banda. Dos dois concertos que já fui, consigo prever uma noite electrizante. Algo fantástico, brilhante! Este concerto promete uma noite em que vai ser impossivel parar de saltar e de dançar.

Palavras para quê? Vejam:

The Prodigy - Concerto no Festival Marés Vivas - Gaia, 08

Blasted Mechanism - Grab a Song

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Olá, frio.

As nuvens negras carregaram o céu durante todo o dia. Ameaçava chover. Não choveu. A humidade deve estar reservada para o dia de amanhã.
O Sol não nos aqueceu. Tivemos de pedir ajuda ao roupeiro. Um casaco mais quente, uns ténis em vez das sandálias, as calças em vez da saia.
Finalmente, chegou o Outono. Bem-vindo sejas, já tínhamos saudades.
Saudades dos cachecóis. Das castanhas. Do chapéu de chuva. Do arco-íris, que só aparece quando chove.
Saudades de acordar com a chuva a bater nas janelas. De nos enroscarmos com uma manta no sofá. De nos aquecermos com a ajuda de um abraço do nosso mais que tudo.
Chegou o tempo de ver as folhas cair das árvores.
O verde dá lugar ao castanho, ao laranja, ao vermelho. Toda uma nova paisagem.

Agora só espero que arrefeça mais um bocadinho para ir buscar a botijinha de água quente. Bem bom!

domingo, 11 de outubro de 2009

A Salvação

Desde os seis anos que frequento bibliotecas. Lembro-me da biblioteca de Alcabideche ainda ser só uma salinha no primeiro piso da Junta de Freguesia. Havia meia dúzia de estantes com livros e um computador com internet. Requisitava alguns livros, mas a minha verdadeira paixão era o computador! Eram tardes passadas a fazer pesquisas sobre animais e a brincar com os jogos educativos.
Quando a biblioteca mudou de instalações, eu já era mais crescidinha. Fiz grandes amigos. As minhas tardes continuavam a ser passadas na biblioteca, mas agora não eram os livros ou o computador que interessavam. Eram as pessoas que também ali passavam as tardes.
Entretanto, esta biblioteca fechou. Um erro muito grande. Agora para requisitar livros é preciso ir a Cascais ou a S.Domingos de Rana. A minha relação com estas bibliotecas já não é a mesma...

Mas estas são a salvação para o meu dinheiro. Na faculdade, todos os professores pedem para ler este e aquele livro, que aquele era bom para ter em casa para consulta, que o outro é bom para tirar apontamentos para o teste, etc. Enfim, se fosse a comprar tudo o que eles aconselham, eu seria uma pessoa cheia de livros, mas pobre! A minha solução (já que a biblioteca da escola só nos permite ter os livros dois ou três dias e isso é relativamente pouco tempo para conseguir ler um livro completo) é ir requisitar livros às bibliotecas. E elas tem quase tudo o que eu preciso. Posso nunca ter ouvido falar de alguns livros, mas eles estão lá todos, à minha espera.

Um obrigado a todas as bibliotecas.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ano lectivo 2009/2010

Começou hoje o primeiro semestre do segundo ano do meu curso de jornalismo. Começou o inferno, basicamente.
Acabaram-se as tardes passadas no sofá em frente à televisão, acabaram-se as sestas despreocupadas e acabou-se, sobretudo, o sentimento de não ter nada que fazer. A partir de agora, sempre que não estiver a ler um daqueles textos do mais chato que há, vou estar a sentir-me culpada!!

Desde já, um muito obrigado a quem fez os horários e se lembrou que a manhã de segunda-feira devia ser livre. Mas que bela ideia! O ano lectivo começou logo melhor já que pude dormir até às onze horas. Almoço caseiro e saída de casa em cima da hora com a habitual corrida para não perder o autocarro.
Nestas últimas duas semanas já tinha ido bastantes vezes à escola. Mas por uma boa razão: as praxes. O ambiente torna-se tãoooo diferente quando começam as aulas. Mas ver os colegas que não vemos desde Julho é sempre agradável (para toda a gente as férias foram curtas!).
Começam as aulas às 13h30. De volta à rotina. Apresentação dos professores, das cadeiras, blá blá blá. A minha imaginação começa a querer levar-me para outro lado que não aquela sala passados uns dez minutos. Numa das cadeiras demos a nossa opinião sobre os prós e contras da nossa escola. Óptima ideia, tenho muito de que falar mal (não tanto sobre a escola, mais sobre o curso).
Saímos um pouco mais cedo, o que é sempre bom. Saí da escola com a sensação de que este semestre ou me esforço realmente ou estou tramada. Achei as cadeiras tão teóricas, tão teóricas que só de pensar que estou certa apetece-me chorar! Os professores (quer dizer, professoras) pareceram-me muito mais exigentes e empenhados em dar-nos trabalho. Nas três cadeiras que tive hoje, todas deram trabalhos de grupo para fazer! Todas, não escapou uma.

Voltei também à rotina dos transportes públicos... dizer hora de ponta é o mesmo que dizer comboio a abarrotar. Só conseguimos lugares passadas três ou quatro estações. Cheguei ao meu destino e corri, novamente, para a paragem de autocarros. Foi uma corrida desnecessária já que o autocarro chegou vinte minutos atrasado (devido ao trânsito daquela hora e às obras nas estradas). Cheguei a casa por volta das 19h. Deitei-me no meu sofã e descansei.

Enfim... assim se passou o primeiro dia. Já só faltam onze semanas até chegarem as férias de Natal eheh!


sábado, 26 de setembro de 2009

Eleições legislativas 09

Amanhã, dia 27 de Setembro, vou votar no Bloco de Esquerda.
Sim, o voto é secreto, mas gosto de exprimir a minha opinião e, com sorte, influenciar alguém ou fazer alguém mudar de ideias (o que seria bastante gratificante, digo-o já, e caso se encontre nessa situação gostaria muito que me informasse).

A maioria das pessoas pensa que os políticos são todos iguais. Ora, nunca poderemos saber se esta afirmação é verdadeira porque os únicos políticos que realmente governam são os do PS ou do PSD. Podemos dizer que os políticos destes dois partidos são todos iguais: prometem, prometem e não cumprem. Falam, falam e só dizem mentiras. É por isso altura de dar oportunidade a outros partidos.

Vou votar no Bloco de Esquerda porque, para além de gostar das suas ideias e das suas convicções, não há uma melhor alternativa. José Sócrates e o PS são mais do mesmo. Durante quatro anos criaram muitas controvérsias; fizeram algumas coisas boas mas começaram a fazê-las no último ano de governação, ou seja, exactamente com o propósito de garantir votos. Mas antes Sócrates que Manuela Ferreira Leite e o PSD! Quem diz que o que era bom para Portugal era que se acabasse com a democracia durante uns três mesitos não é digna de confiança. Quem diz que para os comícios do PSD não são levadas pessoas que estão ali porque estão a ganhar alguma coisa, é uma mentirosa de primeira, mente de boca cheia. Digo isto, porque eu fui um destes casos. Membros do PSD deram-me a mim, e a muitos amigos meus, há já alguns anos, convites para várias festas, em troco de irmos agitar umas bandeirinhas num comício. Por isso: PSD = Mentiras atrás de mentiras. O PP acho que não tem força para alguma vez conseguir governar e o PCP tem ideias retrógradas.

Vou votar no Bloco de Esquerda porque o seu líder tem carisma e é professor de Economia. Porque defendem justiça na economia, justiça na justiça e justiça na educação. Educação esta que defendem que seja gratuita. Defendem que quem tem lucros não pode despedir, que todos têm direito a um subsídio se estiverem desempregados, que todos quem o direito a amar, a casar e ter filhos. Que se legalizem as drogas leves, cada um tem o direito a escolher o que faz. Que se acabem com os falsos recibos verdes e que aumentem as pensões e o salário mínimo.

Reconheço que vai ser praticamente impossível o Bloco de Esquerda ter votos suficientes para conseguir formar Governo. Mas que será a terceira força política? Nisso acredito. Que não vai deixar que PS ou PSD tenham maioria absoluta? Nisso acredito.
Acredito, também, que sem coligações partidárias vão ser anos de instabilidade política. Gostava de ver o BE numa coligação para impor as suas ideias e para mostrar o seu modo de governação.

Amanhã lá estarei na minha antiga escola secundária. Serei só mais uma, mas "grão a grão, enche a galinha o papo".

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Feira Medieval - Alvalade 2009

No passado fim de semana, Alvalade recuou no tempo.

Antes de mais, para que não se confunda esta vila com a freguesia de Alvalade do concelho de Lisboa, Alvalade pertence ao concelho de Santiago do Cacém. Localizada no Litoral Alentejano, é a freguesia mais a Sul do Distrito de Setúbal.
Todos os anos, em meados de Setembro, é realizada uma feira para comemorar a concessão do foral por parte de D.Manuel I, em 1510. Esta vila, onde nasce o rio Sado, torna-se medieval.
Encontramos por lá o Rei e a Rainha, damas e cavalheiros, bispos e trovadores, camponeses e mendigos. Todos convivem com as pessoas de agora, moradores e visitantes, num ambiente que tudo lembra a Idade Média. Bebem-se poções mágicas com nomes estranhos em barraquinhas com bancos que são fardos de palha, come-se carne em telhas e os miúdos brincam com espadas de madeira. Músicos com gaitas de foles, violas e violinos animam constantemente a festa, em conjunto com aqueles que reconstituem as danças medievais. Ao andarmos pelas ruas enfeitadas podemos também depararmo-nos com homens com cobras ao pescoço ou a passear um camelo.
Para encerrar a festa podemos contar com um espectáculo de fogo extasiante que leva todo o público a querer voltar no ano seguinte.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Crepúsculo

Li hoje as últimas páginas do livro Crepúsculo. Confesso que escolhi este livro pelo mediatismo que em volta dele se criou, mas ao contrário da maioria das pessoas, que viu o filme e depois talvez tenha tido curiosidade em ler o livro, eu li o livro antes de ver o filme (confesso que mal acabei de o ler fui a correr ver o filme). Prefiro assim. Gosto de imaginar como é a aparência de cada personagem (apesar de com as personagens principais deste livro isso já me ser impossível) e a forma como eles agem entre si. As casas, as ruas e as paisagens surgem na minha mente a cada palavra que leio. É tão bom termos a capacidade de tornar um livro uma coisa tão pessoal. E, quando chega, o filme é a destruição da imaginação. Não é que eu não goste de ver livros transformados em filmes, mas nos filmes é nos imposto um actor que vai caracterizar a personagem e cenários para os vários locais que são descritos. E depois os actores podem ou não coincidir com o que imaginámos. E quando não coincidem, parte da magia foi quebrada.

Já não me lembro se os actores dos filmes Harry Potter coincidiram ou não com aquilo que tinha imaginado. O que neste momento sei é que os filmes desta saga nunca me desiludiram. As imagens que estavam à frente dos meus olhos eram aquelas que me passavam pela cabeça enquanto lia. Todo o filme flui facilmente e os efeitos especiais são espectaculares. Escrevo aqui sobre o Harry Potter como um exemplo positivo. Vou referir-me agora aos Anjos e Demónios como um exemplo negativo.

Adorei o livro (que foi escrito antes do Código DaVinci mas que toda a gente pensa o contrário) Anjos e Demónios. É mesmo um dos meus preferidos. Esperei ansiosamente pelo filme... até que tive uma enorme desilusão. Não que o filme estivesse mal realizado ou mal produzido... O filme estava bastante bom e entusiasmante mas quem leu o livro consegue facilmente aperceber-se de que falta ali muita coisa. A história foi excessivamente encurtada e muitos pormenores alterados. Dou como exemplo o final da história. O final! Um final não se devia alterar nunca. E o filme alterou o final do livro. Uma desilusão, portanto.

Quanto ao Crepúsculo... Em primeiro lugar, o livro: bastante bom, na minha opinião. A base de tudo é Bella, uma rapariga desastrada e fora do normal que acaba de se mudar para a pequena cidade de Forks. Tudo nos é descrito através da sua visão das coisas, do que sente e do que pensa. Ao início é um pouco estranha a maneira como a personagem principal nos descreve o que está à sua volta, mas é fácil habituarmo-nos. Ela apaixona-se por Edward, um vampiro, e toda a história se desenrola a partir daí. Original e emocionante, fez-me ler sem parar (quer dizer, tive de abrandar um pouco a leitura quando a minha mãe me disse que só me comprava o livro Lua Nova lá para o Natal !!) e saltar linhas para descobrir o que iria acontecer. Em segundo, o filme: muito estranho, devo dizer. Para além de alterar a ordem dos acontecimentos e inventar algumas peripécias, toda a história parece muito presa... Os efeitos especiais não eram dos melhores e tudo me fazia lembrar um daqueles filmes independentes de baixo orçamento. Não sei se foi por ter sido o primeiro filme desta saga e os produtores não sabiam se este teria ou não sucesso e não podiam arriscar demasiado, mas o filme não me agradou muito. Esperemos para ver o próximo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Praxes ESCSianas


Para mim, hoje foi o primeiro dia de praxes na semana das matrículas na ESCS.
Despertador a tocar as 7h - muito cedo, diga-se de passagem - e é ainda meio a dormir que começo a vestir o traje. Que orgulho! Camisa com todos os botões apertadinhos, o colete a seguir e depois a gravata; depois uma louca aventura à procura dos collants desaparecidos; quando estes se lembraram de aparecer, calcei os sapatos - apertadíssimos! Tinha a certeza de que no final do dia ia sentir dores terríveis nos pés. Ainda faltava o casaco e depois a capa ao ombro (que por sinal está bem bonita com os novos emblemas).
O autocarro atrasado, como sempre, fez com que chegasse atrasada à estação dos comboios e me fizesse ir a correr. Tive uma boa surpresa já que, graças à semana europeia da mobilidade, não se pagava bilhete.
Chegada à escola com muitos doutores e protótipos já reunidos e muitos caloiros a chegar. Foi muito divertido vê-los a chegar, pintar-lhes a carinha, os bracinhos e as perninhas ahah! Confesso que gosto muito mais de praxar do que gostei de ser praxada (e atenção que eu adorei ser praxada). Depois foram os jogos, a roda da apresentação, as cantorias e as coreografias. Do melhor!
Bom também foi saber que somos úteis. Que os caloiros contam com a nossa ajuda e que até confiam em nós. Ajudamo-los a matricularem-se, a integrarem-se, a passarem um bom momento e a conhecerem muitas pessoas de todos os cursos.
Amanhã lá estaremos para um novo dia :)
P.s: Gigante bolha no pé esquerdo. Eu já sabia!
P.p.s: VI ARRAIAL ESCSito - dia 25 de Setembro das 20h às 4h; Com Quim Barreiros, Diego Miranda, entre outros! Apareçam !

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Amadora, número 37

No sábado, dia 12 de Setembro, os Da Weasel deram mais um concerto. Desta vez na Amadora. Foi o último da tour 2009 - mas ainda existe a esperança que sejam agendados mais uns concertozitos - e a despedida foi em grande.
Apesar de algumas falhas técnicas no início, a banda deu o seu melhor e era notória a sua boa disposição. A juntar aos singles mais conhecidos - e que foram praticamente os únicos que fizeram vibrar a plateia presente - os Da Weasel brindaram os seus mais fiéis fãs com bombons como Pedaço de Arte, O Real, God Bless Johnny, Bomboca e Adivinha Quem Voltou. São músicas como estas que me enchem as medidas, que me fazem cantar até mais não, que me fazem vibrar e que fazem um concerto valer a pena.
O ambiente durante o concerto era bastante normal. Quando digo normal digo um ambiente que não me meteu medo. E quando digo isto é porque a Amadora me mete medo. Quando um determinado número de pessoas se junta e tem um aspecto duvidoso, é melhor termos medo. Muito medo. Este medo só se revelou depois do concerto acabar; quando chegou o momento de caminhar pelas ruas desertas até o local onde o carro estava estacionado. Mas ainda bem que nada aconteceu; conseguimos chegar inteirinhos, e com todos os nossos pertences, a casa.

A nossa família estava bem representada. Alguns vieram de Portimão, outros de Penafiel. De Norte a Sul de Portugal, onde está Da Weasel, está a família.

domingo, 13 de setembro de 2009

11 de Setembro de 2001

Consigo lembrar-me perfeitamente deste dia.
Tinha onze anos, estava no sexto ano e ainda andava numa escola mesmo ao lado de casa. Vinha cá almoçar, portanto. Lembro-me de ligar a televisão e não ter percebido a dimensão do que estava a acontecer. Falavam de um avião, de duas torres que eu não conhecia, de muitas mortes. E falavam de terrorismo. Acho que foi a partir deste momento que esta palavra entrou no meu dicionário.
Lembro-me de ver (já não sei se em directo ou não) o segundo avião a embater. Dos bombeiros a entrarem para salvarem inocentes. Das torres a cairem. Das imagens de pessoas a saltar. Do desespero. Do fumo. Do horror.
Um Mundo inteiro a tentar perceber o que estava a acontecer.
Mais um avião a cair em Washington. Outro, que não chega ao destino planeado devido à coragem dos passageiros, na Pensilvânia.

Já passaram oito anos. Continuam a haver guerras e atentados suicidas. O dito terrismo ainda por aí anda.
Inocentes continuam a morrer todos os dias. Eu questiono-me porquê. Porque é que ninguém aprende com os erros do passado. Porque é que não há amor pelo próximo. Porque é que os fanatismos obrigam a tanto mal.
Existem pessoas que transbordam bondade. Se somos todos iguais, porque é que não somos todos assim?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Mundial 2010, ainda será possivel?

Apesar de termos ganho o jogo de ontem, a possibilidade de irmos ao Mundial é mínima. Porque é que os portugueses têm sempre a mania de deixar tudo para a última? E porque é que têm sempre de depender de outros? Se fosse só no futebol, o problema não era grave. Mas parece que o vírus se alastrou e em todas as situações acontece o mesmo... É no pagamento do IRS, nas inscrições para as escolas, no planeamento de viagens, etc etc etc.

Além do mais, a selecção nacional mais parece a segunda selecção brasileira. No jogo com a Dinamarca, o salvador da pátria foi o Liedson - recente aquisição portuguesa. No jogo de ontem, a passe de Deco, foi Pepe quem marcou o único golo. Estaremos assim tão dependentes de jogadores que não nasceram em Portugal? O melhor jogador do Mundo é português. Isso adianta alguma coisa? Parece que não. Parece que na selecção nacional torna-se mesmo o pior jogador do Mundo.

Que fraca exibição a de ontem. É uma pena, com jogadores tão talentosos como os nossos.
Enfim, esperemos que as outras equipas percam e que alguma luz ilumine o nosso caminho.


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Avante, Camarada!


Esquecendo qualquer conotação política, o Avante é uma festa a não perder. Por um preço simbólico - quando comparado com qualquer outro festival de verão - temos três dias de muita diversão.
Dos oito aos oitenta, qualquer um é bem vindo. Da ópera ao punk-rock, do pop ao popular, qualquer estilo de música é bem aceite. O que importa é o espírito com que vivemos aqueles três dias. Dei por mim a ouvir os Ciganos d'Ouro! E a divertir-me ! E a cantar menina estás a janela, do Vitorino!
A única falha é o parque de campismo ser pequeno para tanta gente. Mas os jovens portugueses têm sempre muita imaginação e arranjam sempre solução para tudo. É o que nos vale. A minha tenda ficou num acampamento improvisado, ao lado de um campo de futebol e perto de uns prédios. Estava rodeada por muitas outras tendas e por pessoas que não gostavam de dormir até tarde. Era só chegar as sete horas da manhã para se começarem a ouvir tambores, música trance vinda dos carros ali estacionados e um rapaz que gostava de gritar "Alvorada, camaradas! Os comunistas não dormem!", logo seguido de muitos outros rapazes que o insultavam de forma calorosa.
De resto, tudo bem preparado. Bilhetes gratuitos para os autocarros que transportam os visitantes desde a estação dos comboios até ao recinto, um supermercado ao lado do parque de campismo, balneários dentro do recinto com condições minimamente aceitáveis, muitas sombras onde passar as tardes escaldantes e muitos outros lugares onde ocupar o tempo. Muita gente simpática e prestável conclui o bom ambiente.
Sinceramente, as bandas da edição do ano passado do Avante eram, na minha opinião, melhores e mais atractivas. É difícil superar Da Weasel, Xutos e Pontapés, Kumpania Algazarra, Terra Kota, entre outros. Mas David Fonseca, Clã, Ska-P e Peste e Sida também não desiludiram.
Foi mais um fim de semana bem passado, sempre na melhor companhia. A repetir, sem dúvida.
Até para o ano, Avante.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Up - Altamente


Imperdível. Simplesmente imperdível.

Confesso que sou uma enorme fã de filmes de animação. Aproveito o facto de ter uma irmã meio adolescente mas ainda meio criança e tenho sempre a melhor desculpa para ir até ao cinema e ver os filmes mais recentes.
Este não foi excepção. O trailler, que era sucessivamente apresentado em quase todos os canais de televisão, fez crescer água na boca a todos os membros desta família.

Foi a primeira vez que vi um filme com tecnologia 3D. Confesso que estava um pouco reticente. Realmente há uma grande diferença, mas é uma boa diferença. O filme tem mais textura, mais vida; está mais próximo, mais real.

A história, que se centra no sonho de duas crianças - que se conhecem ainda pequenas e que acabam por envelhecer juntas - visitarem a América do Sul, é fantástica. Humor, carinho, amizade, amor, aventura. Nunca desistir de um sonho, lutar sempre pela justiça e ser-se fiel aos nossos principios são as mensagens transmitidas.
Há até quem não aguente e acabe por chorar. Pronto, admito. No que se trata de filmes sou uma chorona, emociono-me com muita facilidade :)
Numa sala cheia de crianças, é muito inspirador ouvir constantemente o seu riso. Até as falas eles sabem de cor. Mas é um cão falante!, dito por Russel, a criança co-protagonista do filme, foi entoado de forma sonora por toda a sala, por todos (ou quase todos) os miúdos.
Casas que voam com a ajuda de balões, cães que falam, animais que ninguém conhece... O imaginário é um aliado perfeito a um cenário que é real e que qualquer um de nós pode ir visitar.

Todos os desenhos-animados, para mim, têm de ser vistos na versão portuguesa. É mais divertido e as nossas versões têm bastante qualidade. Muito bom, mesmo.
Eu adorei.