sábado, 30 de julho de 2011

Novo Blog

Olá!
Novo sítio para lerem as minhas coisinhas:
http://umlugarcheiodehistorias.blogspot.com/

:)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

London - Day 2 (continuação)

Carnaby Street.

Uma das fachadas de um dos prédios tinha esta gravura. É pena não se ver bem o pormenor mas esta pintura é uma representação das ruas que fazem parte da zona do Soho. Muito bonito, sem dúvida. E original.
Carnaby Street é uma rua essencialmente de lojas e cafézinhos. Cheia de tentações.
Por ruas estreitas que fogem da rua principal, encontramos pequenas pracetas com esplanadas cheias de gente, rodeadas por prédios coloridos.
Lojas vintage, lojas de ténis, lojas de roupa da mais comercial e da mais alternativa. Há de tudo. Para todos os gostos.
As flores cor-de-rosa dão um encanto extra à extraordinária rua.




quarta-feira, 6 de outubro de 2010

London - Day 2

Dia Dois.

Depois do delicioso chocolate quente do pequeno-almoço, partimos à aventura. O segundo dia estava muito bem planeado e muito preenchido. A internet é realmente um fenómeno incrível: através de vários blogues foi fácil encontrar várias dicas sobre passeios a fazer em Londres.

Começámos então o nosso dia de uma maneira muito cultural: visitando o National Gallery. É na agitada Trafalgal Square que damos de caras com o imponente museu. Majestoso por fora, imaginem por dentro. Enormes escadarias e tectos pintados com delicadeza. E uma imensidão de salas para percorrer. Um labirinto infinito de portas que se abrem para o mundo da pintura.

Não resisti aos quadros de Leonardo DaVinci, de Rembrant, de Rubens e de Manet.
Apaixonei-me perdidamente por Van Gogh e Monet.
Uma mistura de várias épocas e vários estilos.

Já passava da hora de almoço quando saimos das salas do museu. A fome era muita e por isso fomos ao restaurante que estava mais à mão : o famoso McDonald's :P
Ainda passeámos pela praça da Trafalgar Square. Observei a imensidão de pessoas de todos os cantinhos do Mundo que aqui se reuniam. Sentados nas escadas, descansavam e preparavam-se, como eu, para mais uma tarde fantástica.

Novamente de mapa na mão, começámos a longa caminhada pelas ruas londrinas. Esta tarde iríamos conhecer a zona do Soho e o nosso objectivo era chegar a Covent Garden.


Através de uma rua estreita, chegámos a uma pequena praceta com um jardim: estávamos em Leicester Square. Segundo dizem, é conhecida por aqui serem feitas algumas ante-estreias de cinema super vip.

Seguimos até à imperdivel China Town. Notamos realmente uma diferença no ambiente, nas pessoas. Não que seja mau, mas notamos que ali estamos numa cultura diferente. A China Town é pouco mais do que uma rua. Uma comprida rua, mas apenas uma rua. Retive na memória as bancadas das mercearias cheias de frutos (ou legumes?) com formas diferentes e completamente estranhos para mim e os restaurantes com animais (igualmente estranhos) nas montras.


Continuámos até à zona onde em cada esquina é anunciado um musical diferente. Passámos pelo teatro onde está em exibição o "Mamma Mia", depois pelos "Miseráveis", pelo "Thriller" de Michael Jackson e por fim o "Hair".


No fim desta zona, voltamos a Piccadilly Circus, que já tínhamos visitado no dia anterior. Voltamos a seguir por uma rua escondida no meio da confusão e entrámos no coração do Soho.

Neste momento estávamos a seguir um mapa de um blogue escrito por um rapaz brasileiro. E ele dizia que seguindo por esta rua iríamos encontrar "uma linda pracinha no meio da confusão urbana".

E não é que encontrámos mesmo uma linda pracinha. Canteiros de flores coloridas dão vida à estátua que se encontra no meio da praça. Um passeio de pedra leva-nos até aos banquinhos de pedra. Se fizesse sol, diria que as árvores que lá estão foram estrategicamente colocadas para fazer sombra. Várias crianças brincavam, fazendo desta praça um local adorável.
Fiquei delirante quando na rua a seguir "chocámos" com um café português. "Vida e Café", assim se chamava. O menu em português trouxe-nos de volta a casa.
Virámos à esquerda na esquina a seguir e nunca pensei que uma rua pudesse ter tanta vida.

Estávamos na Carnaby Street.


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

London - Day 1

Este Verão tive o privilégio de ir até Londres. Sete maravilhosos dias. A vontade foi de lá ficar.


Dia Um.


Ansiedade. Ansiedade ao rubro.
Chegada ao aeroporto de Heathrow por volta das dez horas. O clima é logo outro, vêem-se nuvens cinzentas a preencher toda a atmosfera. A primeira impressão que tive dos londrinos foi péssima, diga-se de passagem. Faltou um sorriso na cara fechada dos funcionários do aeroporto. Faltou simpatia e um pouco de compreensão. Não conseguiam dar informações e indicavam-nos sempre outro balcão para pedir ajuda.
Lá conseguimos dar com o metro e a viagem foi bastante agradável. Como em grande parte da viagem o metro não era subterrâneo, conseguimos rapidamente envolvermo-nos no ambiente londrino. Tive a sensação imediata de estar a ser transportada para as pitorescas casas dos filmes do Harry Potter. Casas de tijolo castanho, todas alinhadas e com flores à janela. Estava no meu paraíso.

Saímos em Earl's Court e foi aí que percebemos que estávamos um pouco longe do hotel. Foi aqui que percebi que a minha primeira impressão tinha sido errada: sempre que pedimos uma informação esta foi-nos dada com educação e boa disposição. Fizemos uma longa caminhada até que, por entre uma encruzilhada de ruas de West Kensigton, encontrámos o agradável hotel. A fachada verde e branca contrastava com as cores mais sóbrias do resto da rua.





O nome do hotel coincidia com o nome da zona e foi uma óptima escolha, tendo em conta os critérios qualidade/preço e localização.
Esquecidas as malas nos quartos, fomos à descoberta. Sendo o primeiro dia, decidimos percorrer livremente as ruas de Londres, passando pelos locais mais conhecidos. Facilmente saímos na estação de metro de Piccadilly Circus e entrámos no espírito citadino. Como típica turista, saí à rua de mapa na mão direita e máquina fotográfica na esquerda. É excitante querer captar tudo o que está à nossa volta, absorver com os nossos olhos tudo o que estamos a presenciar. É mágico.
Em Piccadilly Circus encontramos os painéis publicitários da Coca-Cola, Sanyo, etc. É a Times Square em miniatura. Pudemos também ver a fonte onde está a conhecida estátua de Eros (que comemora os trabalhos filantrópicos do Lord Shaftesbury). Encontramos também pessoas de todos os lados, de todas as origens, de todas as etnias, de todas as culturas. Piccadilly Circus está em constante hora de ponta, o movimento não pára. Aqui vi, pela primeira vez, os famosos táxis e os autocarros de dois andares.


Optámos, de seguida, por descer a rua em direcção a Trafagal Square. Não foi bem esse o destino que tivemos já que fomos ter ao St. James Park. Fácil foi perceber que era complicado atravessar a estrada. Por muito que estivesse escrito "look left" ou "look right", os nossos sentidos diziam-nos outra coisa. Ah, atenção aos ciclistas, que andam a alta velocidade pelas ruas e jardins.

Continuámos e fiz a minha primeira paragem obrigatória: 10 Downing Street. Confesso que fiquei um pouco desiludida já que a rua está sempre fechada e com guardas à volta. Estava à espera de ficar mesmo em frente à casa do Sr. Primeiro Ministro. Ilusões criadas pelas aulas de Inglês para Jornalismo ;)

Fiquei imediatamente rendida ao ambiente dos pubs ingleses. Para além do aspecto exterior ser lindíssimo (com flores super coloridas a cairem das janelas), estão sempre animados. Percebemos, nos restantes dias, que os pubs são paragem obrigatória depois da hora do expediente: por volta das 17h, a zona exterior é ocupada por pessoas de fato e gravata e cerveja (ou pint) na mão. Engraçado como é tão diferente dos hábitos portugueses.



O nosso passeio continuou até à zona de Westminster. Pudemos ver o imponente Big Ben. Deslumbrantes foram também as Houses of Parliament. Pensava que, por serem zonas tipicamente turísticas, não iam ter muita piada. Pois aconteceu-me o contrário. Fiquei de boca aberta com a classe daqueles monumentos. E saber que estão carregados de História! Uau!
Atravessámos o rio Tamisa e fomos arrastados pela multidão até ao London Eye. Uma atracção irresistível. Quem tem medo de alturas que deixe de o ter. É imperdível. A vista sobre a cidade é de cortar a respiração! Ficam algumas fotografias:


Demos por terminado o passeio à hora do jantar. Aproveitámos para uma experiência nova: um restaurante mexicano, na zona do Southbank Centre. Confesso que se o picante fosse em menor quantidade, tinha sido óptimo. A música era alegre e o espaço moderno e colorido. Apercebi-me de que os londrinos falam muito alto. Gostam de gargalhadas sonoras. Não repetimos este restaurante.
Voltámos ao hotel exaustos, mas rendidos a Londres.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Quem é o artesão moderno?

«Cores fortes. Formas divertidas e doces. Estas são algumas das qualidades que nos atraem para a banca que Vânia tem na Praça da Alegria. A jovem de vinte e dois anos gosta de ver o sorriso que as pessoas esboçam quando olham para as suas peças. Gosta de adocicar quem passa, até porque “estes doces não fazem mal nenhum”.
Cinco anos depois do início desta aventura, Vânia participa nas feiras de artesanato sobretudo como um hobbie: “tenho um outro trabalho e por isso não é pelo dinheiro que cá venho”. “Gosto do convívio, da música e de ir conhecendo melhor o público”, conta-nos.
Esta verdadeira auto-didacta trabalha em massa de modelar: o fimo. Fanática por doces, inspira-se naquilo que gostaria de usar. “Aprendi tudo sozinha e vem tudo da minha cabeça; vou experimentando muito, misturando as coisas, dando as formas”. Mas são as pequenas peças que a fascinam. Quanto mais pormenores, melhor. Maior o gozo. Gosta que o público reconheça o árduo trabalho que está por trás. No entanto, “ainda é difícil cativar as pessoas”.
“Há um bocadinho de tudo”. Há quem passe, admire, mas não compre. Há quem passe, desvalorize o trabalho e continue o seu caminho. Há quem passe, que fique para dois dedos de conversa, que conheça e que compre. O preço nunca pode ser muito alto.
Para além das feiras, as peças de Vânia estão em duas lojas de Setúbal. Mas a internet dá uma grande ajuda na divulgação. Através do myspace, estabelecem-se contactos e podem até fazer-se encomendas.
“O meu sonho é abrir uma loja”. Uma loja com espaço para o artesanato e para os bolos caseiros. “Mas aqui em Portugal é um pouco difícil explorar este ramo”, desabafa. O futuro é cheio de ideias que, pouco a pouco e com muita imaginação, vão sendo alcançadas.
“Neste momento, vou fazendo estas peças e vou continuar a vir às feiras. Não gostava de parar já”.



Ao passarmos pela banca da Gabriela, nunca a vemos parada. Chama-nos a atenção o trabalho constante. A curiosidade é mais forte. Queremos saber o que vai sair daquelas habilidosas mãos. “Se eu pudesse ficar em casa a fazer as peças e tivesse alguém que viesse às feiras, era óptimo; ficava em casa a trabalhar… nem considero aquela história do trabalho ser penoso, porque eu adoro”.
Com vinte e sete anos, Gabriela estuda Joalharia, no Centro de Arte & Comunicação Visual. Ao mesmo tempo, ocupa os seus dias a preparar a tese do mestrado em Design de Joalharia. Licenciada em Estudos Portugueses, chegou a estar um ano e meio a fazer um curso na escola Contacto Directo. “Estes cursos influenciam muito o que faço, porque vou aprendendo novas técnicas e vou trabalhando com novos materiais, acabando assim por conseguir transmitir isso nas minhas peças”.
O único rendimento que tem ganha-o com as peças que vende nestas feiras. “Tenho também uns pais amorosos, que me ajudam muito”, confessa. A crise é um factor muito preocupante para quem se dedica a este estilo de vida: “as pessoas cortam logo nas vaidades, ficam com os bens essenciais e isto é posto de parte.”
Gabriela trabalha com diversos materiais: dos arames à prata, do cabedal ao fimo. Gosta de se sentar e ir deixando as peças fluírem. Estes trabalhos estão também em algumas lojas espalhadas por todo o país. “As lojas normalmente o que fazem é comprar umas cinquenta peças e depois vão vendendo; compram também de outros artesãos e, normalmente quando o stock acaba, vão à procura de outras pessoas para terem sempre novidades”.
Grande parte da divulgação é feita pelos amigos, que vão espalhando a palavra. “Tenho também um blog”, onde exponho as peças e vou contando as novidades”.
“De momento, não é possível viver só disto”. Gabriela, no entanto, vai fazendo figas e torcendo para que a actual situação melhor. “Adorava continuar e fazer assim a minha vida”.



Roland Altmann é alemão e mora em Portugal há quase dez anos. O seu trabalho destaca-se de todos os outros pela originalidade. Pelo brilho das peças. Pelo trabalho preciso.
Foi em Berlim, durante a década de oitenta, que começou a procurar âmbar. Encontrava o material em forma de resina fossilizada, em escavações de areia ou antigas zonas de construção. Começou a trabalhar com ferramentas rudimentares e foi aperfeiçoando a técnica ao longo do tempo. “Na Alemanha, cheguei a fazer um curso de joalharia mas de resto sou auto-didacta”. Contudo, afirma que este curso não influenciou muito o seu trabalho porque agora dedica-se mais à lapidação. “Gosto muito de descobrir uma gema que está dentro de uma pedra em bruto; é sempre um desafio técnico e também criativo”.
Com quarenta e seis anos, dedica-se exclusivamente ao artesanato. Roland tem na zona da Graça um ateliê/galeria onde, juntamente com a mulher, produz as peças e as expõe. “Há sempre altos e baixos, mas vamos seguindo. O importante é gostar daquilo que fazemos, gostarmos do nosso trabalho”.
Para além da galeria, Roland participa em diversas feiras de artesanato. “Nas feiras é bom porque estou com mais pessoas; também gosto muito de estar na galeria, porque posso mostrar mais coisas e até faze-las na hora”. Podemos também encontrar as peças no site de Roland.
O futuro passa por continuar por Portugal. Apesar de, na sua opinião, Portugal ainda se estar a desenvolver no que toca ao mercado do artesanato urbano.


Ercilio, sessenta e dois anos, é reformado. Encontra no artesanato uma forma de ocupar os tempos livres e, ao mesmo tempo, ter um complemento à reforma: “Gosto daquilo que faço e ainda me pagam”. Tem a vantagem de, se quiser, trabalhar doze horas seguidas e depois estar três dias sem produzir. “Se só dependesse do dinheiro que aqui faço, não estava aqui”, afirma.
Para Ercilio, tudo começou com a ideia de refazer a imagem de Santo António: “eu coleccionava imagens do Santo António há muito tempo e, sem copiar, fui criando, fui aperfeiçoando”. Depois, surgiu a ideia da imagem de Fernando Pessoa. E, assim, as peças foram surgindo.
Trabalha, sobretudo, com materiais recicláveis. Aproveita também arames e alumínios, pasta de modelar e gesso. Os últimos retoques são dados com tintas aquosas, para que as limpezas sejam mais fáceis. Para todas as feiras, faz questão de levar a base das peças, para que todos possam ver de onde nasceram. “Não me importo de dizer como se faz porque ninguém consegue”.
Conta-nos que estas feiras começam a ser mais selectivas com as pessoas que vêm expor os seus trabalhos. É necessário passar por um processo de selecção e, às vezes, uma entrevista pessoal. “Tenho a vantagem de as minhas peças serem muito originais e, por isso, não ser recusado nas feiras”. Acredita que esta triagem é boa e necessária, “porque não queremos as feiras transformadas numa feira da ladra; a ideia não é bem essa”.
Ercilio é um auto-didacta e faz a divulgação das peças através de um blog e, sobretudo, nestas feiras por Lisboa e Cascais. Já teve convites para estar em diversas lojas, “mas não é para aí que estou virado”. Tenta manter as peças a um preço baixo pois reconhece que “as pessoas não têm dinheiro para comprar”. “Eu não considero isto arte, considero artesanato e portanto tem de ser artesanato; quem quiser ser artista, tem muita dificuldade neste momento; é a crise efectivamente!”
As novas tecnologias são também uma forma de todos os colegas comunicarem e irem trocando experiências. As constantes mensagens no Facebook confirmam este crescimento do número de pessoas que se dedica ao artesanato. “Há centenas de pessoas: pessoas que ficaram sem trabalho e que começaram a fazer umas coisas, pessoas que precisam dum complemento ao ordenado e pessoas que têm um certo jeitinho e vêm para as feiras”.
Ercilio quer continuar a participar nestas feiras de artesanato. Quer estar à vontade naquilo que produz. “Até aos 101 anos, se for possível”, brinca. »








(reportagem feita no âmbito de ateliê de jornalismo digital)

domingo, 9 de maio de 2010

world press photo 2010

Hoje tive o prazer de ir até ao Museu da Electricidade, em Lisboa, ver a exposição do World Press Photo 2010.
Foi muito agradável ver o espaço cheio de gente.
Adorei a maioria das fotografias. Umas pela sua extrema beleza. Outras por conseguirem captar de forma fantástica determinados momentos. Com algumas fiquei chocada. Apeteceu-me fechar os olhos, ignorar aquela realidade. Com outras fiquei espantada: como é que o jornalista conseguiu apanhar aquele momento?
Foi sem dúvida uma tarde bastante inspiradora. Tive foi pena de não haver nem um jornalista português premiado. Tenho a certeza que temos um óptimo fotojornalismo -talvez não tenhamos trabalhado em temas tão fortes quanto aqueles que foram premiados.
Sinceramente, a fotografia que foi a mais falada nos meios de comunicação social (a que ganhou o prémio "World Press Photo of the Year", de Pietro Masturzo, e que mostrava o desagrado de algumas mulheres pelo resultado das eleições no Irão) não foi a que mais me chamou a atenção. Na minha opinião, havia outras tantas com um conteúdo bem mais forte - por exemplo, as fotografias de uma reportagem sobre os bombardeamentos na Faixa de Gaza, fotografias de soldados americanos, entre outras tantas.

Para quem tenha curiosidade, o World Press Photo vai continuar em Lisboa até ao dia 23 de Maio. A entrada é gratuita.
Para quem quiser dar um olhinho enquanto está por casa, pode sempre visitar o site: http://www.worldpressphoto.org/index.php?option=com_photogallery&task=blogsection&id=20&Itemid=257&bandwidth=high

terça-feira, 27 de abril de 2010

Homossexualidade

Hoje, na sic, deu uma reportagem sobre filhos de casais homossexuais.
Estas crianças (e adolescentes) crescem como crianças normais. Brincam, fazem birras, aprendem. Tudo normalmente.
O seu maior desejo é que as pessoas sejam mais compreensivas em relação às suas mães, ou aos seus pais. Não gostam quando, na escola, falam mal da sua família.
Estas crianças nasceram de antigas relações heterossexuais ou por inseminação artificial. Dois destes jovens tiveram a hipótese de morar com outra parte da família, mas escolheram as duas mães ou os dois pais.
Isto se calhar significa alguma coisa... se calhar os casais homossexuais deviam ter o direito à adopção de crianças. Eu sempre fui a favor e acredito que esta reportagem consiga abrir muitas mentalidades. Ou pelo menos espero que sim.
Qualquer pessoa tem acesso à inseminação artificial, independentemente do estado civil e da orientação sexual. O que significa que uma pessoa homossexual pode sempre ter um filho biológico. Ora então porque não pode adoptar? Uma pessoa homossexual pode sempre recorrer a um amigo ou amiga para ter um filho biológico. Ora então porque não pode adoptar?
Na minha ideia, uma criança está muito melhor numa família do que numa instituição. Uma criança merece todo o carinho e apoio de uma família. Uma instituição não consegue, por muito que tente, substituir uma mãe ou um pai.
Ou duas mães ou dois pais :)