quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Para a Minha Irmã


"Para a minha irmã" conta a história de uma menina, Anna, que nasceu para que a sua irmã, Kate, sobreviva.
Aos dois anos foi diagnosticado a Kate uma leucemia rara e a única maneira de conseguir vencer a doença é com a ajuda de dador perfeitamente compatível. Como nem os pais nem o irmão o são, os pais decidem ter outro bebé. Um bebé especial porque será geneticamente concebido para que seja, de certeza, compatível com Kate.
Desde que nasceu, Anne foi diversas vezes hospitalizada para ajudar a irmã. Já na sua adolescência, Kate precisa de um rim. Mas Anne está cansada e decide levar a tribunal os pais, alegando que deseja ter direito sobre o seu próprio corpo.
No inicio, achamos imediatamente que Anne é má, egocêntrica e incompreensível. Como pode não querer ajudar mais a sua própria irmã?
Mas todo o filme nos ajuda a perceber a sua visão. Anne questiona a maneira como veio ao mundo e questiona o porquê de também ter de sofrer. Uma questão bastante ambígua e que nos faz pensar bastante. Se este fosse um caso real, será que conseguiríamos apoiar Anne?
Um filme bastante emotivo e que no final é bastante surpreendente, pois as verdadeiras razões de Anne são reveladas. Este filme mostra os bastidores de uma família que é confrontada com o drama de uma criança estar doente. Os internamentos, a quimioterapia, o sacrifício, a tristeza, mas ao mesmo tempo, a esperança. A alegria de viver de uma menina que aproveita todas as pequenas coisas que lhe são dadas. Toda a força de uma mãe que quer que a filha sobreviva. Mas será que vai ter coragem para respeitar o desejo da filha e seguir em frente?
Um bom filme para percebemos a sorte que temos em ser saudáveis. Para compreendermos que não nos podemos estar sempre a queixar por tudo ou por nada. Há-que aproveitar todos os minutinhos desta nossa vida. E, se possível, sempre com um sorriso na cara.

2 comentários:

  1. Já há algum tempo que ando a dizer que gostava de ver este filme. Parece muito bom e realmente confronta-nos com uma questão muito delicada, afinal até que ponto estamos dispostos a ir por amor a outra pessoa...

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  2. Há um episódio do Serviço de Urgências em que aparece um caso destes. Não tem a mesma visibilidade que tem um filme, claro. Mas são sempre assuntos muito interessantes. Pelos menos, diferentes são.

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